Identificar as Necessidades e Planificar Comunicação e Sensibilização de Proximidade
Âmbito
Do ponto de vista da comunicação, é fundamental a contextualização socioeconómica das várias seções/blocos cadastrais: havendo clareza quanto às características da seção/bloco cadastral em causa, poderá melhor ser aferido o tipo de comunicação e agentes de proximidade a prever.
De forma muito específica, há que considerar os grupos mais vulneráveis e excluídos, que podem necessitar de abordagens específicas, esclarecimentos adicionais e acompanhamento para garantir a sua efetiva participação.
Finalidade
- Planificar as necessidades de comunicação de proximidade em concertação com a equipa de terreno, para ajustar o tipo de comunicação e agentes de proximidade às características das secções cadastrais.
Interveniente
- EE, equipa de terreno, núcleo/equipa de comunicação.
Condições de partida
- Diagnóstico social e de género; análise das partes interessadas; núcleo/equipa de comunicação criado.
Sequência típica
- A equipa de terreno e a equipa de comunicação identificam as áreas de concentração de grupos vulneráveis, áreas em situação de precariedade legal, AUGI, que necessitarão de atenção especial para o esclarecimento de direitos, recolha de informação para possível regularização;
- Identificam outras zonas de concentração de pessoas com características específicas (ex. nas ilhas turísticas, zonas de concentração de residentes não nacionais, zonas urbanas residenciais, etc.);
- Com base neste mapeamento, planifica os meios necessários para a sensibilização de proximidade, incluindo a identificação de técnicos adicionais que devem acompanhar a equipa (ex. técnicos da Câmara Municipal no caso das AUGI, etc.);
- Define para cada bloco/secção cadastral os grupos alvo, o tipo de ação de sensibilização, temática (s) a abordar, objetivos/ resultados esperados.
Pós-Condições
- Para um dado sector cadastral está identificado e registado no sistema qual o perfil de comunicação/sensibilização que parece mais adequado.